sábado, 25 de junho de 2011

Vá de bicicleta!

Sabe quando você pensa que não pode fazer exercício físico porque não tem tempo?
Sabe quando você pensa que o aquecimento global não tem nada a ver com você e que você não pode fazer nada para combatê-lo?
Sabe quando você fica irritado porque está em um enorme engarrafamento e que cada dia chega mais tarde em casa, reforçando seu 1º questionamento?

Então, já há uma solução para tudo isso: use uma bicicleta como meio de transporte, em vez de carros, ônibus e motos. E se, ainda assim, o seu problema for onde deixar a bicicleta com segurança, também já inventaram a solução:


Tais bikes são dobráveis em 3 segmentos, de modo que se tornam portáteis. Com uma delas é possível economizar dinheiro/tempo no trajeto a pé/ônibus, obtendo condicionamento físico, combatendo o stress dos engarrafamentos e desconfortos do transporte público brasileiro e, ainda, contribuindo para o meio ambiente. Chegando a seu destino, você tem a opção de guardá-la, seja num bicicletário, almoxarifado ou mesmo em sua própria estação de trabalho. Se preferir, pode guardá-la em uma bolsa opcional que acompanha o produto.

As bicicletas dobráveis são recentes no mercado brasileiro, mas já são muito comuns nas grandes metrópoles europeias e asiáticas. São biciletas aro 20, bem leves de pedalar e carregar (máximo de 14kg), que, dobradas, são empurráveis como um carrinho de feira. Pode-se afirmar que são uma tendência e com menos de R$500,00 você pode estar na vanguarda dos acontecimentos.

Atualmente, por exemplo, cerca de 5 moradores de Niterói/RJ utilizam esse modelo inovador para trabalharem no Rio de Janeiro. Este blogueiro, por sinal, é um deles. Veja um comparativo:

Casa-Barcas 15 min. (antes, de ônibus, 15-20 min., conforme o trânsito)
Barcas-Trabalho 10 min. (antes, a pé, 20 min.)
Trabalho-Barcas 10 min. (antes, a pé, 20 min.) 
Barcas-Casa 15 a 20 min. (antes, de ônibus, 30-40 min., conforme o trânsito)

Resumo da ópera: antes este blogueiro chegava em casa, retornando do trabalho, às 19h40, em regra. Hoje, chega, no máximo, às 19h10. Fora a distração de pedalar e a economia de R$5,00 por dia. É ou não é uma conquista?

sábado, 11 de junho de 2011

Quem o “Brasil” pensa que é?

Essa ideia de país do futuro, de exponente da América do Sul, de conquistas políticas e econômicas está subindo à cabeça das autoridades brasileiras. Só pode ser.

Esta semana, o Supremo Tribunal Federal decidiu pela libertação imediata do italiano Cesare Battisti, tumultuando o bom ambiente das relações internacionais que o país vinha cultivando nos últimos anos. Votaram pela liberdade os ministros Luiz Fux, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa e Carlos Ayres Britto. Em resumo, do STF, a partir de hoje, só dá para considerar o Gilmar Mendes, Ellen Gracie e Cesar Peluso, que votaram pela extradição.

O caso se arrastava nos tribunais brasileiros desde que o italiano foi detido no Rio de Janeiro em março de 2007 e esteve em alta no fim do mandato do presidente Lula, quando o Supremo, que naquela ocasião não assumiu integralmente a responsabilidade constitucional que lhe caberia, largou nas mãos do então presidente a palavra final sobre a extradição de Battisti. Só que este ano não teve jeito, os ministros não tiveram como fazer o corta-luz. E fizeram essa cagada.

Se o Brasil é um país sério, que almeja o respeito internacional à sua soberania, deveria respeitar os tratados internacionais que assina (como o bilateral sobre extradições firmado com a Itália), bem como a justiça de um país democrático, como a República Italiana. Battisti foi condenado à revelia, em seu país, com pena de prisão perpétua pelo assassinato de 4 pessoas no final dos anos 70. Por isso fugiu para Kubanakan.

A Itália, coitada, até anunciou que recorrerá ao Tribunal Penal Internacional de Haia. Mas o Brasil, SOBERANO, provavelmente vai rasgar qualquer decisão externa, mantendo o criminoso em terras de Kubanakan, como se já não houvesse bandidos suficientes por aqui