É tempo de viajar. Dizem que o brasileiro anda sem dinheiro. Mas, em geral, gosta de viajar e gasta o dinheiro que tem para tal. Há quem diga que viajar não é gastar, é investir, investir em si, em seu próprio lazer, em sua renovação de energias para uma próxima semana ou ano de trabalho árduo.
O interessante é que não importa para onde se vai, pois isso depende da ingrata relação tempo/dinheiro de cada um. O que vale mesmo é sair do habitat natural. Pode ser para a casa da avó no interior do Estado para rever a família ou para o litoral numa cidade relativamente próxima ou ir para Fernando de Noronha pegar uma onda maneira ou até para o exterior. Mudar o clima!
Mas especialmente o que mais me chama atenção no “viajar” é a sua preparação, isto é, a pré viagem. A verdade é que uma viagem, se for curtida somente durante o ato de viajar, naqueles poucos dias que se desfruta de um algo diferente, passa muito rápido. Mas, quando se sabe gozar o seu preparo, ela pode durar algumas semanas a mais, ou até meses, dependendo do destino e da agradável complexidade de sua organização. Convidar os amigos e ver quem topa, mandar e-mails e dar telefonemas procurando por pousadas e hotéis, fuxicar no Orkut, por que não, para ler o que as pessoas dizem sobre os destinos e o que sugerem para estadias e programas, consultar sites de turismo e de companhias aéreas buscando as passagens ideais ou alguma promoção. Tudo isso pode ser o maior barato!
Enfim, uma VIAGEM pode ser muito mais do que simplesmente uma viagem. E uma VIAGEM, para aqueles que entendem o seu valor, começa no exato momento em que termina a anterior.
Aproveite a sua, seja ela qual for, mas aproveite-a na íntegra, desde o início, até o final: rever as fotos dos descontraídos momentos junto a familiares e amigos também revigora a vida.