sábado, 26 de fevereiro de 2011

Já chegaram sentando na janela

E eu aqui em posts anteriores achando graça dos novos deputados estrelas. Eles são quem devem estar achando graça: "acabaram de chegar e já se sentarão na janela".

Romário, que se acostumara a ser campeão, dessa vez será vice, no caso, vice-presidente da Comissão de Turismo e Desporto, com a missão de fiscalizar o andamento e a aplicação dos recursos referentes às obras da Copa do Mundo do Brasil. Vejam só, o irreverente baixinho agora FISCALIZA.

Enquanto isso, Tiririca, o mais querido, vai integrar a Comissão de Educação e Cultura. Será que isso é sério? Não é possível! Não foi ele quem esteve a um passo de ter sua eleição impugnada pela fama de ser analfabeto? Por mais que ele seja alfabetizado, segundo confirmou o TSE, ele certamente não é nenhuma sumidade no assunto educação, em seu sentido escolar, que é o sentido da Educação nessa comissão. Enfim, podem chorar os "Cristóvão(s) Buarque(s) da vida", a educação nesse país vai continuar sendo uma palhaçada, como a cultura, aliás.

Vem cá, só o ex-pugilista Popó não arrumou nada? Cuidado, pois se ele se irritar com essa discriminação...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O leitor também mete a colher: "Diguinho é diminutivo de quê?"

O texto a seguir foi enviado pelo leitor Valdir Visconti, que lendo o post sobre Edinho, resolveu falar também sobre o seu amiguinho de meio de campo no Fluminense:

Diguinho é diminutivo de quê?

Se não tem definição eu vou ajudar ao Aurélio. É diminutivo de erro de passe.
No mais simples fundamento do futebol, o passe, esse meio de campo do Fluminense o torna a COISA mais complicada do mundo. Ele pode desarmar bem, se apresentar para o jogo e até correr muito. Mais pergunto, para quê? Se no momento mais simples ele erra o passe. E tudo que foi feito, se torna um contra ataque fulminante.
Sábado, no jogo contra o Boa Vista, foi uma vergonha a sequência de erros, e diga-se de passagem, não foram passes longos, foram até bem curtinhos, e ele errou como um principiante na arte de jogar futebol.
Como diria o velho e bom “canhotinha de ouro”: Murici! Oh Murici! Bota esse menino para treinar....Pelo amor de Deus!!! Ou então bota o passe dele a venda.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Quem é Edinho, ou melhor, o que é o Edinho?


O que o Edinho faz no meio de campo titular do Fluminense, atual campeão brasileiro sem ele sequer no elenco!? Gostaria sinceramente que algum jornalista enfrentasse o Muricy com essa pergunta.

O volante não rouba uma bola, se esconde sempre atrás dos zagueiros, quando o time está com a bola não se apresenta para o jogo, em resumo, tocou na bola umas 5 vezes ao longo de 90 minutos, enquanto que o Diguinho ficou sobrecarregado, carregando sozinho aquele meio de campo. Ah, já ia me esquecendo, Edinho seria o 5º batedor de penalti pelo Fluminense e advinha o que aconteceu? Ele nem precisou bater. Ficou por último para correr o risco de não precisar cobrar.

Engraçado também o comentário do Muricy, após substituir o Fred no intervalo, por dores no tornozelo: "Não posso perder o jogador para quarta-feira", se referindo ao confronto da Taça Libertadores, dando a nítida impressão de que ou achava o jogo já decidido, ou não estava nem aí para a Taça Guanabara e o Campeonato Carioca. Com esse time corre o sério risco de não ganhar é nada.

Que o Fluminense não está jogando nada isso eu já sabia e já escrevi aqui sobre isso. Mas ainda assim perder para o Boa Vista é ridículo.
PALPITE: Acho que o Botafogo, por ser um time mais arrumado, ganha do Flamengo a outra semifinal, logo mais. Mas sobre esse jogo não há muito o que se falar por ser um clássico.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O mínimo vai continuar no mínimo

Tudo indica que o salário mínimo permanecerá mínimo. Havia três propostas: R$600, da oposição, R$ 560, do DEM vasilina,  e R$545, do governo. Foi o primeiro teste da base da Presidenta (ela quer ser chamada assim!) Dilma no Congresso Nacional. Passou com louvor e sobras, não de dinheiro, é claro. Agora é aguardar o Senado, onde não deverão ocorrer maiores dificuldades.

Curiosa mesmo deve ter sido a “discussão” entre Romário e Popó, na Câmara, sobre como e em quê votar (foto do site G1).
- É... peixe, o que é que nós tamo fazendo aqui? E aquele sol lá na Barra...
- Oh meu rei, é só olhar pro seu contracheque no final do mês.


Bem, o Tiririca, ao menos, votou no máximo do mínimo, alegando que está do lado do povão, que o elegeu. Detalhe: tomou uma bronca do seu partido, que tinha de votar com o governo! Tem personalidade esse ex(?)-palhaço.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Até o que é fenomenal um dia acaba

Dizem que o jogador de futebol morre duas vezes: uma quando para de jogar; outra, a que todos conhecemos. Eu diria que aqueles que amam o futebol morrem diversas vezes: a cada vez que um GRANDE jogador pendura as chuteiras.

Ronaldo deixou a bola, antes que a bola o deixasse de vez. As contusões e o tal hipotireoidismo finalmente venceram o maior jogador de todos os tempos quando o assunto é superação, dar a volta por cima, dizimar pareceres médicos. Oito cirurgias, três gravíssimas nos joelhos. Poucos no mundo, talvez nenhum, fizeram o que esse cara fez. E, ainda, jogar nos maiores rivais dos maiores países do futebol europeu: Barcelona x Real Madrid e Internazionale x Milan. À exceção do Milan, em todos com passagens brilhantes que lhe garantiram o título, por 3 vezes, de melhor jogador do mundo. Por fim, maior artilheiro da história das Copas do Mundo, sendo por 2 vezes campeão.

(Por outro lado, uma coisa é certa, ninguém pode sentir culpa de criticar o peso do Fenômeno, pois ele escondeu o problema hormonal porque quis, chamando para si toda a responsabilidade. E outra, dizer que a carreira foi dura e sacrificante não o torna mais herói, pois, por favor, foram milhões de dólares ou euros no bolso. Duro e sacrificante é jogar com a camisa 9 do Bangu.)

Feito este breve  parêntese, o fato é: “morremos” mais uma vez ontem, assim como morremos quando Pelé, Zico e Romário deixaram o futebol.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Já que é o país do Carnaval e do Futebol...

CARNAVAL
Quer dizer, então, que a Prefeitura do Rio liberou 3 milhões de reais para as escolas de samba afetadas pelo incêndio na cidade do samba? Imagino que as escolas e os hospitais do Rio estejam já em estágio de excelência, pois não acredito que o Carnaval, por mais turístico que possa ser (quem vai ao Rio, já está com tudo pago e reservado a esta altura do campeonato), seja mais importante do que a saúde e a educação.
            Bem, acho que tem escola de samba feliz, sob certo aspecto, com esse São João fora de época, afinal, nenhuma será rebaixada.

FUTEBOL
            Não assisti ao jogo Brasil x França. Apenas vi alguns momentos, chatíssimos, diga-se de passagem. Depois de dois lençóis do Benzema, ao melhor estilo Zidane, o Hernanes mandou um “Anderson Silva” no atacante adversário. Nocaute e expulsão! Acho que Hernanes perdeu sua grande chance na seleção.
            Contra fatos, não há argumentos: Argentina 1x0 Brasil e França 1x0 Brasil.
           
            Pífia a estréia do Fluminense na Libertadores, quase tão ridícula quanto a eliminação do Corinthians para um time qualquer da Colômbia. Diego Cavalieri, Edinho e Souza, novas contratações, tiraram o que o time tinha de melhor no ano passado: velocidade e vontade de vencer. Que retornem Berna, Diogo ou Valência e Marquinhos ou Tartá, antes que seja tarde demais.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

E dizem que no Brasil não existem penas de caráter perpétuo


O Senador e ex-Presidente da República, José Sarney, disse (sim, ele realmente disse) que irá ao sacrifício mais uma vez, na verdade pela quarta vez, para o cargo de presidente do Senado Federal. Significa dizer que, ao todo, já são 8 anos em que Sarney se perpetua na coordenação da Casa.

Se isso não é uma pena perpétua imposta ao povo brasileiro, no mínimo é uma pena cruel, que, por sinal, também é vedada pela nossa Constituição. Sim, eu sei que ele foi eleito através do voto majoritário, mas não do povo do Brasil inteiro, apenas pelo voto do povo do Amapá, com todo respeito, é claro.

Bem, se serve de consolo, disse ele (sim, o Zé disse isso também) que é a última vez. Vá saber...



P.S.: O mandato de Senador é de 8 anos. O mandato da presidência do Senado é de 2 anos, vedada a recondução ao cargo na eleição imediatamente subsequente durante a mesma legislatura, que, por sua vez, tem duração de 4 anos.