quarta-feira, 27 de abril de 2011

Para Ingleses (e Brasileros) verem

Eu não tenho nada contra Monarquias. Eu não tenho nada contra Reis, Rainhas, Príncipes, Duquesas, Condessas, Bobos da Côrte etc. Eu não tenho nada contra o Reino Unido da Grã-Betanha e Irlanda do Norte. E não tenho nada contra casamentos (ok, eu sei que alguns têm...).


Mas eu tenho muita coisa contra um Casamento da Realeza Britânica entre um Príncipe e uma Plebeia milionária que será transmitido ao vivo pelas emissoras brasileiras de televisão na próxima sexta-feira, dia 29, além dos programas especiais acerca do assunto que já começaram há uma semana e prometem não acabar tão cedo. Inclusive será objeto, ao final do ano, das “Retrospectivas 2011”, possivelmente ocupando um bloco inteiro (o outro bloco será sobre catástrofes naturais, que, na verdade, têm grande contribuição do ser humano, enfim).

Um Casamento da Realeza Britânica entre um Príncipe e uma Plebeia milionária que será transmitido ao vivo pelas emissoras brasileiras de televisão na próxima sexta-feira não altera em absolutamente nada o cotidiano dos brasileiros comuns, dos brasileiros milionários, na alta do dólar ou do euro, no mercado financeiro mundial, nem em coisa alguma, exceto à programação da TV brasileira.

Todo mundo gosta de fofoca, eu reconheço, mas fofoca no “Jornal Nacional” e com “flashes especiais ao longo de toda a programação” é um pouco de exagero. Ou será que querem acabar de vez com o “Mais Você”, o “Tudo a Ver”, o “TV Fama” etc.? O povo quer saber, ou ao menos deveria querer, mas o fato é que precisa saber, quais são as providências que as autoridades públicas tomarão para sanar o caos socioambiental que impera nas metrópoles do país a cada vento, chuva ou trovoada, quais as decisões que as autoridades econômico-financeiras tomarão para conter a alta desenfreada dos combustíveis, quais as atitudes para que as obras de infraestrutura comecem a andar nesse país, quando sairá a restituição do Imposto de Renda, quando será votado e aprovado o aumento dos pensionistas e aposentado do INSS, entre outros.

Portanto, me poupem de um Casamento da Realeza Britânica entre um Príncipe e uma Plebeia milionária que será transmitido ao vivo pelas emissoras brasileiras de televisão na próxima sexta-feira. Casamento só é bom para quem casa ou para quem é convidado (e isso pode até ser questionado por alguns). No caso deste, talvez seja realmente relevante para o povo inglês. E só. Aqui, em Kubanakan, há coisas mais relevantes acontecendo. 

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Parabéns Globo: transmitiu o jogo errado!

Antes mesmo de a bola rolar, o comentário nas ruas e nos fóruns de internet era uníssono: não é possível que a TV Globo irá transmitir Flamengo e um time lá do Ceará, chamado Horizonte, que jogavam no Rio de Janeiro, em vez de televisionar uma decisão de um torneio continental entre Fluminense e Argentino Jrs., disputada na Argentina. Mas sim, foi possível, a TV Globo exibiu em seu horário nobre aquela pelada que nem merece mais ser citada aqui. Demitam, por favor, o diretor responsável pela programação da emissora.

Quanto à batalha épica travada em terra hermana, sim, foi possível, para desespero mais uma vez do grande(?) matemático Tristão Garcia, que chegou a afirmar que um raio não caía duas vezes no mesmo lugar. O Fluminense, com seus míseros poucos porcento de chances de classificação, venceu por 4x2 sua última partida, contou com uma combinação de resultados (sorte) e avançou na Copa Libertadores da América.

Capitão Nascimento, a esta altura, diria: "Tristão, o senhor é físico por acaso?"


Sim, Tristão, é possível não apenas um raio cair duas vezes, mas como cair algumas vezes em um mesmo lugar. E hoje, dia 20/04/2011, caiu. Senhores matemáticos, não fiquem "tristinhos" com o Fluminense, não é nada pessoal, afinal, esse clube já provou algumas vezes que, contra guerreiros campeões brasileiros, números são apenas... algarismos.

Azar da TV Globo. Azar das ciências exatas, que ficam querendo adentrar em temas que não lhes pertencem. Sorte do futebol, sorte do Fluminense.


P.S: Para variar: argentinos não sabem perder, muito menos para brasileiros. Que papelão. Que mulambada.

sábado, 16 de abril de 2011

A fábula do lápis

Recentemente recebi a fabula a seguir, que agora compartilho. Primeiramente pensei em comentá-la, como de praxe, mas, analisando, percebi não ser necessário, vez que a mesma possui valor interpretativo aplicável, possivelmente, a toda e qualquer pessoa, sendo muito mais interessante cada um encontrar o significado que lhe diz respeito.

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:

- Você está escrevendo uma história sobre mim, vovó?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Sim, querido, estou escrevendo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que escrevo, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
-Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo:

1ª: Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão muitos chamam de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.

2ª: De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.

3ª: O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é, necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.

4ª: O que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.

Finalmente, a 5ª qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços.
PROCURE SER CONSCIENTE DE CADA AÇÃO.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Muricy, exemplo de quê?

Como dezenas de jornalistas e torcedores de Fluminense e Santos já afirmavam categoricamente, desde sua saída do clube carioca, Muricy Ramalho acertou contrato com o time da Vila Belmiro ontem.

Até aí, tudo bem. Trocar de emprego faz parte de qualquer mercado de trabalho. Mas a forma como Muricy deixou o Fluminense, isto é, às vésperas de um jogo decisivo da Taça Libertadores, deixando os jogadores perplexos e “na mão”, e criticando 99% do clube através da imprensa, isto é, “cuspindo no prato que comeu”, é que não foi, nem nunca será, correta, mesmo para o todo poderoso e campeoníssimo treinador paulista.

O ex-homem de palavra, o ex-treinador de maior caráter do Brasil, o ex-único cumpridor de contratos, o ex-exemplo de comprometimento para os filhos, confirmou, ontem, a perda de seu status:

“Vou no mínimo ficar sem trabalhar 30 dias para depois pensar no que vou fazer. Não tomo esse tipo de atitude, de sair de um lugar e ir para o outro. Estou abrindo mão de um contrato muito forte, o melhor da minha carreira, para ficar desempregado”, disse Muricy, em 14/03.  Hoje, em 5/4, ele ja se diz acertado com o Santos.  (fonte: G1 – blog do Rica Perrone)

Quer que eu faça as contas?